Estudar a lápis não era opção!

Pedro Lopes, fundador do InfiniteBook, não conseguia estudar a lápis e a primeira solução que arranjou foi estudar a caneta mas havia sempre o medo subconsciente de errar e tudo o que passava para a folha era permanente.

Mónica Monteiro
1 de Abril de 2016

Então comprou um quadro branco onde podia apagar tudo sem sujar nada, na teoria era excelente contudo na prática era um grande problema pois o quadro era pequeno e estava preso na parede, o que o obrigava a estudar sempre de pé. Foi então que decidiu que tinha de revolver o seu problema e que tinha de ter a experiência da escrita num quadro branco mas portátil e em forma de caderno.

Realizou o primeiro protótipo e começou a utilizar nas aulas, os amigos gostaram e o fundador pensou que podia ter ali uma oportunidade, falou com um amigo, que mais tarde passou a ser sócio, e desenvolveram o projeto.

O segundo protótipo foi criado e fizeram uma campanha de crowdfunding para testar o conceito. E foi um enorme sucesso.

O objetivo do InfiniteBook é criar produtos que auxiliem o utilizador no seu processo criativo e na sua aprendizagem, tendo sempre em mente a preocupação ambiental, pois é um caderno que permite a reutilização de todas as páginas. É um caderno que permite uma excelente experiência de escrita e dá ao utilizador liberdade de criar, de aprender e de errar.

Este caderno é útil a qualquer pessoa que precise de escrever, fazer rascunhos e ter ideias. Os principais clientes são os estudantes, explicadores, profissionais IT e até empresas que procuram o InifniteBook personalizado.

A próxima meta do InfiniteBook é criar novos produtos, estar presente em mais distribuidores nacionais e internacionais e que a marca tenha um impacto positivo no Mundo.

Segundo o fundador, um empreendedor devem seguir os seus sonhos e avançar com as ideias custe o que custar.

 “Eu falo por mim. Se tive muitas noites sem dormir? Tive. Se trabalhei mais do que alguma vez sonharia trabalhar aos 18 anos? Sem dúvida. Mas no fim, a pergunta mais importante é: Faria tudo outra vez? Claro que sim, aprendi tanta coisa, tive novas experiências, conheci pessoas espetaculares.” - refere Pedro Lopes.

E ainda acrescenta: “É uma experiência com altos e baixo, sucessos e insucessos, mas olhar para trás e ver o que já atingi tão novo, o conhecimento que adquiri em tão pouco, é algo inexplicável. Só vos peço uma coisa. Deixem a zona de conforto e acreditem.”

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