É possível enganar o cérebro!
Trabalho há duas
décadas na área da comunicação e já tive o privilégio de ajudar centenas de
pessoas a preparar apresentações orais. Todas se queixam do mesmo: o medo da
exposição. Umas dizem-se tímidas, outras receiam ter ‘brancas’, outras confessam
bloqueios inultrapassáveis. Apesar da justificação, a origem é sempre a mesma:
o medo de falhar.
A boa notícia é que é
possível contornar este obstáculo. Aliás, é possível ‘enganar’ o cérebro e, com
treino e alguns truques, garantir que as brancas, as mãos trémulas e a voz embargada
ficam à porta da sala. Trancadas à chave.
Quando, na empresa
que dirijo, desenhámos a formação ‘so you think you can talk?’, recebemos uma
procura que superou as nossas expectativas. É óbvio que as pessoas sabem falar –
a questão é que elas sentem, muitas vezes, que não sabem como fazê-lo em
ambiente formal.
É por isso que, ao
deparem-se com profissionais da área, estas pessoas descobrem potencialidades
que desconheciam até então. Ao serem expostas a situações de desconforto,
superam-nas com sucesso. Passo a passo e com orientações personalizadas. Aplicando
truques de relaxamento e de controlo do corpo, adotando lâminas de ligação à
audiência, percebendo o potencial da voz e das palavras, descobrindo a
importância da comunicação não verbal. No fundo, são técnicas que permitem um profundo
autoconhecimento e que potenciam qualquer momento de exposição pública. Com enfoque
no sucesso do resultado.
Quais são as melhores técnicas
para falar em público?
Convenhamos que falar
é fácil. Difícil é fazê-lo de forma assertiva e orientada para as
especificidades da audiência. No entanto, posso apontar alguns truques que
facilitam a arte de falar em público:
Posto isso, termino como comecei: so you think you can talk?