Para 2017, a empresa está a preparar novos investimentos e a apostar na melhoria das plataformas e da aplicação móvel. “Os dados dizem que cada vez mais pessoas comparam antes de comprar, o aumento da taxa de penetração do mobile também está a contribuir bastante para esse aumento”, refere o CEO da empresa, Paulo Pimenta, em entrevista à Start&Go.
SG - Como nasceu o KuantoKusta e como tem sido a evolução no mercado português?
PP - O KuantoKusta nasceu de uma necessidade. Tínhamos uma loja de informática e quando pesquisamos por um comparador de preços que nos desse os preços da concorrência reparamos que não existiam comparadores de preços em Portugal. Foi fácil a decisão, fechámos a loja e abrimos um comparador de preços.
SG - 2016 foi um ano positivo?
PP -Foi um ano francamente positivo. Ao fim de 12 anos e sempre a crescer 2 dígitos pelo menos. Crescemos 36% em faturação e 32% em visitas.
SG - Que objetivos estão previstos para este ano?
PP - A aposta principal continua a ser no nosso principal produto, o KuantoKusta. Temos algumas funcionalidades que já implementamos, tal como o histórico de preço de produto e o alerta de preço que permite o utilizador ser notificado quando o produto baixa para o valor pretendido. Está previsto o desenvolvimento de novas funcionalidades para o utilizador, como por exemplo o registo no site que irá permitir entre outras coisas, que o utilizador fique com um histórico da sua navegação no KK, o que permitirá poupar tempo em futuras comparações de preços. Também está previsto ser lançada uma área reservada totalmente nova para as lojas parceiras. Esta nova área terá todas as principais características e funcionalidades dos atuais sistemas analíticos. Desta forma, as lojas poderão acompanhar de perto a sua performance no KK, com muito mais informações e funcionalidades disponíveis, o que irá permitir melhorar as decisões do negócio.
SG - Os portugueses estão rendidos à comparação de preços?
PP - Quase todos (risos). Estes 12 anos de mercado já
permitiram que conseguíssemos educar uma grande fatia da população, no entanto
ainda há pessoas que não comparam, ou porque o preço não é importante ou porque
estão demasiado fidelizados a uma marca. Os dados dizem que cada vez mais pessoas
comparam antes de comprar, o aumento da taxa de penetração do mobile também
está a contribuir bastante para esse aumento.
SG - Que trabalho ainda falta
fazer?
PP - Há sempre coisas a melhorar. Essencialmente, é
preciso estar atento às alterações e necessidades do mercado e agir rápido.
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