Empreendedorismo e cooperação deviam ser indissociáveis

António Costa
1 de Abril de 2018

A maioria dos negócios começa numa forma micro que é caraterizada por:

  • Não se olhar a custos: de tempo nosso e dos nossos familiares, do espaço de nossa casa e outros de amigos, …
  • Não contabilizar gastos: energia, água, deslocações, …
  • Considerar somente gastos diretos: aquisição de material ou serviços indispensáveis, que consideramos ser amortizados nas futuras vendas, …
  • Otimismo comercial: vendas iniciais (reduzidas) que crescerão exponencialmente com o decorrer do tempo.

Esta envolvente positivista é necessária e crucial para se arriscar na arte de empreender, em especial na fase de implementação de uma ideia. 

O meu versus o nosso

Nestas etapas iniciais e mais arriscadas do negócio, os empreendedores deviam ser compelidos a praticar o exercício da cooperação

Esta prática pode ser ilustrada numa pergunta repetitiva: tenho de ter ou posso recorrer a uma colaboração?

Os principais objetivos da adoção deste prisma podem ser extraídos de exemplos como: 

  • Tenho de alugar um espaço e comprar equipamentos ou posso partilhar com outras pessoas?
  • Tenho de adquirir matérias primas e produtos e serviços acessórios ou posso efetuar permutas pelo meu produto ou serviços?
  • Tenho de fazer tudo sozinho ou posso convidar outros elementos para se associarem, partilharem ideias e beneficiarmos de economias de escala?, que rapidamente induzem que estas práticas permitem diminuir as necessidades de recursos e os custos, potenciar ideias, reduzir os riscos e consequências em caso de insucesso ou, muitas das vezes, ser o fator diferenciador ou vantagem comparativa do negócio. 

Se já é ou está em vias de se tornar empreendedor, incremente a sua probabilidade de sucesso aderindo à prática das redes de cooperação.



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