Stresse menos, realize mais

O stress é a epidemia do século!

Daniela Areal
5 de Maio de 2019

Está a desgastar-nos, a deixar-nos assoberbados, a limitar a capacidade de sermos produtivos e de usufruirmos realmente das nossas vidas. Concorda?

A perceção que temos é que o stress está a deixar-nos doentes. Segundo a Harvard Medical School o stress é responsável por 90% das visitas ao médico! 

Sentimos que o mundo espera que estejamos ocupados o tempo todo, deixando-nos com um excesso de coisas para fazer, demasiados papéis a desempenhar e pouquíssimo tempo para sermos quem desejamos ser, ou fazermos o que amaríamos fazer.

Então, como podemos desgastar-nos menos e realizar mais?

Na verdade, não é tão complicado como pode parecer e neste artigo vou deixar-lhe 2 dicas (ou será uma?) com o poder de mudar a sua vida! Interessado? Então continue a ler…

1. A forma como vê o stress está a torná-lo nocivo para si! Mude o seu ponto de vista e mudará os seus efeitos!

Para ilustrar esta afirmação, deixe-me falar-lhe de um estudo que vai mudar a sua abordagem ao stress. Desenvolvido pela Universidade de Wisconsin, este estudo acompanhou 30.000 adultos nos EUA durante 8 anos. Os investigadores começaram por perguntar aos participantes como quantificavam o seu nível de stress no último ano - pouco, médio, muito stress? Perguntaram, também, se acreditavam que o stress era nocivo para as suas vidas. Depois usaram registos públicos da mortalidade do país para avaliar quem morreu.

O que descobriram foi muito interessante: quem indicou ter vivenciado muito stress no ano anterior apresentava um risco acrescido de mortalidade de 43%... Mas (e este mas faz toda a diferença), esta constatação era apenas verdade para as pessoas que também acreditavam que o stress era prejudicial para si. Inclusivamente, quem não via o stress como sendo nocivo, tinha um risco de mortalidade inferior a quem indicou que sentiu pouco stress no ano anterior!

O que este estudo vem mostrar é que é a crença de que o stress é prejudicial, que faz com que o corpo responda nesse sentido e somatize esse estado emocional como desgastante. Quem não o vê como prejudicial provoca no corpo uma resposta próxima a estados de coragem, de entusiasmo pelo desafio, usando assim a energia produzida para a realização!

2. Estabeleça limites e recupere o seu tempo!

O nosso tempo é dos bem mais preciosos que temos. Por isso, quando as pessoas conseguem a nossa atenção, sentem-se tão importantes. Por esse motivo, também, quando achamos que as pessoas precisam de nós, sentimo-nos tão valorizados.

Ora, é precisamente esse sentimento de significância e consequente desejo de valorização que constitui umas das principais ratoeiras que nos aprisiona numa roda de improdutividade.

Quando confundimos solicitações indevidas, interrupções constantes, expectativas externas, dependência de atenção com demonstrações de valor. E é quando estamos nessa ilusão que deixamos que a equipa nos coloque em “Cc” em centenas de emails que não são da nossa competência, obrigando-nos a perder horas a filtrar o que não nos interessa; que permitimos que os nossos filhos nos interrompam a cada minuto quando estamos com outros afazeres importantes; que aceitamos participar em reuniões que deveriam ter sido emails; que sobrecarregamos as nossas agendas com tarefas que deveriam estar nas agendas de outras pessoas.

Essa sensação enganosa que o ego nos produz de sermos imprescindíveis é o que está a impedir-nos de otimizar o nosso tempo, chamando constantemente para nós responsabilidades que não nos competiriam, produzindo avassalamento e falta de tempo para o que realmente sonhamos fazer.

Aprender a assertivamente estabelecer e manter limites é o que vai permitir que recupere o seu tempo e, no final, possa fazer a diferença, usando os seus talentos, as suas paixões, o que de melhor tem de si para oferecer!

Em resumo, os resultados que tem na sua vida estão muito ligados à forma como observa o seu mundo! Se quer uma ideia chave deste artigo: mude o seu mindset e mudará os seus resultados!

Quer saber como mudar o seu mindset? Fique atento às próximas edições!

Artigo em formato PDF

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