Como sente o ambiente na sua empresa?

É leve, harmonioso, tem a sensação de que é parte de uma empresa sólida e saudável, onde o trabalho em equipa é uma realidade e sim, também vive situações de stress, mas que se resolvem com a boa vontade de todos – ou - sente um ambiente pesado, alguns departamentos não confiam nos outros, a duvida sobre o futuro é algo que surge em muitas conversas e as situações de stress criam ainda mais stress na procura de uma solução, que é difícil de encontrar?

Manuela Ribeiro
1 de Fevereiro de 2020

Sim, estes são dois cenários bem conhecidos e presentes em muitas empresas. O que faz a diferença? Naturalmente a equipa de gestão, a liderança, mas também cada um dos colaboradores e o que Escolhem pensar, sentir e manifestar em cada ação.

É aqui que surge a importância dos pensamentos, emoções e o ”campo” de informação que é criado no ambiente que nos rodeia.

Lynne Mctaggart é uma jornalista premiada e no seu livro O campo – escreve “Dezenas de cientistas, de áreas de prestígio e de todo o globo, demonstraram que toda a matéria existe numa vasta teia quântica de ligação e que está constantemente a acontecer uma transferência de informação entre os seres vivos e o ambiente.“

Esta informação no ambiente vai condicionar a cultura da empresa, refletindo-se no que as pessoas fazem e principalmente como o fazem. Podemos visualizar esta situação como mantendo constantemente um “campo” de informação ao nosso redor e, sendo os criadores da qualidade de informação desse “campo”, podemos nos questionar: com que pensamentos e emoções o alimentamos?

Nas mais variadas situações como:

  • Quando estamos a apresentar um projeto de inovação, no qual acreditamos e confiamos que vai ser aprovado;
  • Quando estamos numa reunião para a qual fomos convocados, mas não queríamos estar presentes;
  • Quando somos líder de uma equipa e temos um timing curto para entregar um projeto;
  • Quando somos promovidos;
  • Quando não nos sentimos valorizados.

Existem pensamentos e emoções envolvidas, que influenciam o ambiente e criam um “campo”.

As evidências científicas que estes cientistas de fronteira divulgaram, mostraram que como seres humanos, temos capacidades extremamente poderosas e criadoras e que qualquer ambiente que nos rodeia tem efetivamente o nosso contributo. 

Consegue imaginar uma situação em que todas as pessoas de uma empresa partilham esta perspetiva e sabem que cada uma é um “contribuinte” para o ambiente geral?  Para o ambiente dentro de uma equipa?

Se o espaço aparentemente vazio, o “campo”, de uma sala de reunião, seja de planeamento / vendas / produção, ou qualquer outra,  tivesse um nome, qual seria? Equipa? Cliente? Serviço? Qualidade? Resultados? Excelência?

O simples facto de trazer este conhecimento para o consciente pode alterar o rumo de uma conversa, de uma reunião difícil, da concretização de uma venda ou de uma avaliação de desempenho.

Fica aqui um convite para que, com alguma frequência, possamos investigar:

Como estou a alimentar o “campo” ao meu redor? 

Artigo em formato PDF

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