Spawnfoam é a vencedora na categoria de Start Up da 2ª edição do prémio Start & Go
Spawnfoam desenvolve biocompósitos como alternativa aos plásticos
Por Fernanda Silva Teixeira
Fazendo do Douro a sua principal fonte de matéria-prima, a Spawnfoam é uma empresa que atua no ramo da biotecnologia para a produção de biocompósitos biodegradáveis com múltiplas aplicações. “Utilizamos, fundamentalmente, subprodutos da agricultura e resíduos agroflorestais. São materiais em final do ciclo de vida que, para nós, têm um enorme potencial. É a partir deles que criamos os nossos biocompósitos, misturando-os com um adesivo estrutural de origem orgânica desenvolvido por nós”, com uma “infinidade de aplicações” e que constituem “uma robusta e competente alternativa aos plásticos”, explica Pedro Mendes à ‘Start & Go’.
A ideia surgiu em 2013, numa aula de Ciência dos Materiais, do mestrado em Engenharia Mecânica da UTAD, na qual foi apresentada uma empresa americana de produção de biocompósitos biodegradáveis. “Já tínhamos um particular interesse por tecnologias e materiais inovadores com potencial para se afirmarem como alternativa ao plástico e outros derivados de combustíveis fósseis. E depois daquela aula, ficámos com a certeza de que poderíamos contribuir para a mudança de que o mundo precisa”, frisa Pedro Mendes.
Quatro anos depois, já em 2017, em Vila Real, nascia a Spawnfoam, uma empresa de biotecnologia para produtos de economia circular. Diferenciando-se no mercado pela inovação tecnológica no “desenvolvimento de biomateriais que contribuem decisivamente para o aumento da sustentabilidade do planeta, da eficiência na utilização dos recursos e, consequentemente, para a transição para uma economia circular”, a empresa rapidamente vê reconhecida o seu trabalho com importantes galardões, como o prémio que o projeto recebeu no âmbito do Big Impact, iniciativa da Vodafone e da Câmara Municipal de Cascais.
Pedro Mendes, CEO da Spawnfoam