Depois da industrialização mecânica no século XVIII (considerada como Industry 1.0), a divisão do trabalho e da produção em massa do início do século XX (Industry 2.0), e da revolução electrónica do final do século XX (Industry 3.0), trata-se agora da digitalização dos sistemas de produção, que terá um forte impacto nas nossas empresas e na forma como a economia afecta as pessoas, as sociedades e os países.
O desenvolvimento da digitalização e a generalização das TI
junta agora a produção e a conectividade da rede, possibilitando as fábricas
“inteligentes”, onde as máquinas comunicam umas com as outras. As empresas
podem então adequar produtos e serviços individuais aos clientes em qualquer
parte do mundo e os clientes podem utilizar as definições de fábrica para criar
os seus próprios produtos.
A maioria das empresas terá de investir em programas para se
preparar para a nova revolução económica: as empresas precisam de sistemas
ciber-físicos (CPS) que ligam elementos virtuais e físicos através de
comunicações máquina-máquina, TI e uma grande quantidade de dados.
Uma Abordagem Diferente à Produção
As empresas da indústria pesada, produção, hotelaria,
telecomunicações, etc., usam máquinas e dispositivos industriais que se estão a
tornar cada vez mais inteligentes, graças à ligação à automação.
A Internet das Coisas/Serviços representa a alteração de um
processo de produção centralizado para um processo de fabrico inteligente
descentralizado, graças aos avanços tecnológicos. Isto tem a capacidade de
ligar tudo a uma rede, que permite que a informação proveniente de diversas
fontes seja guardada, transferida, analisada, personalizada ou automatizada sem
qualquer intervenção física humana. Os problemas podem ser resolvidos ou as
decisões tomadas a partir da análise de dados, mantendo a qualidade constante e
reduzindo o risco de erro humano.
Benefícios para as Empresas
Toda a cadeia de valor e de produção será afectada e através
dela, os produtos e os serviços beneficiarão da Internet das Coisas.
Graças à computação em nuvem (“cloud computing”), as empresas
estão agora habituadas a maior flexibilidade e escalabilidade de tarefas. A
Industry 4.0 e a generalização da conectividade e da automação aumentam as
decisões e as oportunidades em tempo real. A Internet das Coisas impulsionará a
competitividade, a eficiência e garantirá o desenvolvimento sustentável, graças
às tecnologias.
Esta nova abordagem à produção já foi aprovada pelo governo
alemão, que se encontra a trabalhar numa “Estratégia High Tech” para preparar o
país para este avanço industrial.