RUI PEDRO OLIVEIRA
CEO, IMAGINEW
2021...
Passado que está o primeiro trimestre do ano, poucos arriscaram fazer grande futurologia sobre o que seria 2021 depois do exemplo que vivemos no ano passado. Porém, julgo que estes três trimestres que restam ainda vêm a tempo de nos mostrar ou solidificar algumas novidades.
pandemia global acelerou o uso e desenvolvimento de novas tecnologias e não há ponto de retorno.
A notícia mais fácil de prever é que este ano desaparecerá o icónico browser “Internet Explorar”. A Microsoft já anunciou o seu fim 27 anos após ter sido lançado.
A Inteligência Artificial (AI) já é parte das nossas vidas diariamente sem muitas vezes repararmos na presença da mesma. O uso das assistentes de voz eletrónicas como a Siri, Cortana e a Alexa serão uma tendência para praticamente não tocarmos no smartphone e com a vantagem que elas próprias desenvolvem cada vez mais a auto-aprendizagem. O Professor Marcus du Sautoy, um reputado matemático de Oxford, no seu livro “The Creativity Code” escreve: “Como a AI está a aprender a escrever, pintar e pensar”. Se os dois primeiros exemplos já os tinha citado em artigos anteriores, o de pensar, é o que pode ser o nível alto da AI a que muitos têm medo de alcançar, mas temos que pensar na AI como nossa parceira e não receá-la. Caminhamos juntos.
Provavelmente ainda este ano assistiremos a um computador refazer algumas fórmulas seculares de matemática.
Os consumidores no Reino Unido, serão pagos para usar “energia verde”. As novas construções imperativamente amigas do ambiente e terminar com os desperdícios em demasia será uma prioridade urbana.
A banca jamais será o que conhecemos, o reconhecimento facial será o acesso mais fidedigno e seguro de gerirmos o nosso dinheiro e aplicações financeiras o chamado “fast financing” mas não só a banca, os controlos de acessos, as alfândegas nos aeroportos, o passe de autocarro e tudo o mais em que seja necessária a nossa identificação será massificado.
A aprendizagem à distância também veio para ficar, não substituirá totalmente as aulas presenciais mas veremos um “mix”, uma versão “blended” no
ensino como fomos forçados a verificar até agora.
O céu vai ficar sobrelotado “crowded” de satélites, incorrendo numa pequena falha de riscos de colisão, porém são essenciais para a nossa vida, quer em comunicações quer na internet, por isso só a Starlink que em Novembro de 2019 começou a sua constelação com 60 satélites, este ano a SpaceX pretende transforma-la numa megaconstelação de 12.000 satélites a 550Km da Terra. Bezos também quer entrar na corrida com 3.000 satélites de uma só vez a uma