Alguns líderes passam muito tempo a tentar agradar as pessoas. Sabem que têm de ter diálogos frontais e difíceis com algumas delas, mas receiam fazê-lo. Outros sentem que têm dois pesos e duas medidas. Elegeram um grupo de 1.ª categoria e têm um grupo de 2.ª. Mas a verdade é que já desistiram um pouco deste último grupo. Enquanto outros já perderam a cabeça com alguns colaboradores diretos. Reagem emocionalmente e atuam contra eles. Não quer cair nesta tentação?
Não partilhe informação de forma seletiva. Primeiro a uns e depois a outros, fazendo disso um prémio. Seja sincero consigo mesmo e encare a verdade - não gosta de algumas pessoas pois não? Questione-se sobre os motivos dos seus comportamentos e pense como gostaria de ser tratado pelo líder caso estivesse no lugar das pessoas com quem não simpatiza. Identifique até que ponto não está a favorecer alguém com quem tem uma relação pessoal ou que tem um bom desempenho. A melhor forma de descobrir isso é pedir a opinião a um colega que esteja próximo e que sinta algum conforto em fazê-lo. Ajude as pessoas introvertidas e com dificuldades a participarem mais na equipa. Acalme a energia e entusiasmo dos outros. Dê as mesmas oportunidades a todos. Está muito zangado com alguém? Dê uma segunda oportunidade e proteja-se de atitudes precipitadas e emocionais da sua parte. Assuma compromissos públicos perante a equipa, defina regras e padrões. Não se esqueça - a palavra convence mas é o exemplo que arrasta.