de dados, geração de hipóteses e revisão de literatura, permitir o processamento de linguagem natural e a tradução automática.
Após uma enumeração justificada de oportunidades o sistema contrapõe de forma interessante com preocupações éticas, relacionadas nomeadamente com a privacidade de dados e com a utilização devida da ferramenta. A questão da substituição de humanos por algoritmos surge também mencionada. Bem, mas aí, quem se lembra das telefonistas? Faria sentido, neste momento, essa função? E fará assim tanta falta termos a responsabilidade de ligar cabos de conexão para permitir uma conversa telefónica? Ou poderemos como criativos, holísticos, soluções perfeitas que se regeneram e adaptam a uma velocidade estonteante e orgânica, desempenhar papeis e funções que efetivamente criem valor?
Como docente, preocupo-me, não
obstante, com o processo de aprendizagem e retenção de conhecimento. Rapidamente me apercebo que também aqui, o que será necessário será a adaptação. Relativamente a esta questão, a IA sublinha a necessidade de uma abordagem “multifacetada que combine design de avaliação, ferramentas tecnológicas e estratégias pedagógicas”, através de avaliações que exijam “pensamento crítico, resolução de problemas e aplicação de conhecimento, em vez de memorização mecânica ou regurgitação de informações”.
Faz todo sentido, não? Quantos de nós “regurgitaram” páginas de informação para um papel, esquecendo-se, quase de forma imediata, desse conteúdo?
Especificando, a IA sugere a utilização de “projetos, estudos de caso, simulações e tarefas do mundo real”, indicando estas como “avaliações
autênticas”, que conjuntamente com “critérios de avaliação claros”, forneçam uma estrutura transparente para avaliação. “Questionários, discussões e avaliações de pares”, utilizando as ferramentas tecnológicas para monitorizar a atividade e verificar a autenticidade. A utilização de “reflexões, apresentações orais ou defesas, experiências de aprendizagem ativa, a aprendizagem colaborativa”, baseada em problemas incentivarão a aprendizagem, sugere o sistema.
Efetivamente, tal como o surgimento da internet nos assustou, e neste momento corresponde a uma ferramenta essencial para o nosso desempenho, aprendizagem e interação, na minha opinião, a Inteligência Artificial corresponderá a mais uma ferramenta potenciadora de uma aprendizagem exponencialmente capacitadora, permitindo um caminho, para que cada um de nós, atinja um potencial mais impactante e efetivo.