Os Oceanos… que futuro?
Não há dúvidas, os Oceanos não podem esperar mais!
Esperar por mais proteção…
Esperar por mais ação…
Esperar por uma maior cooperação…
Os Oceanos refletem a sustentabilidade e a equidade do nosso Planeta, eles representam um motor de equilíbrio fundamental, por isso se os Oceanos se encontram ameaçados, consequentemente, nós também. Como tal é imperativo preservar e conservar os oceanos, usufruindo dos seus recursos de uma forma mais sustentável – o oceano tem de ser parte da solução!
É, certamente, com essa convicção que os Governos de Portugal e do Quénia coorganizaram a II Conferência dos Oceanos, no âmbito das Nações Unidas, que decorreu em Lisboa, entre os dias 27 de junho e 1 de julho.
Entre as temáticas a debate destaca-se a do Lixo Marinho. Existe uma grande variedade de materiais desde o vidro, o metal, a borracha, os têxteis, mas a principal ameaça é o Plástico. Estima-se que o plástico represente mais de 80% do lixo marinho. Este material é bastante resistente, duradouro, leve, fácil de transportar tendo múltiplas funções de extrema utilidade para a nossa sociedade. Mas é devido às quantidades e à forma como os plásticos estão a ser produzidos, utilizados e descartados, pelo ser humano, que não está a ser possível otimizar e rentabilizar este recurso de uma forma mais sustentável através de uma economia circular. Em vez disso o ser humano está a transformar o plástico numa ameaça grave para o
ambiente marinho e terrestre. Outro fator de risco no que toca ao uso excessivo do plástico prende-se com a ameaça para o ambiente e para a saúde humana. A degradação do plástico em pequenos fragmentos, os Microplásticos (de granulometria inferior a 5mm) facilita a ingestão por parte dos animais marinhos, entrando na cadeia alimentar. Alguns estudos revelam a existência de microplásticos noutros locais como: no ar, nas reservas de água subterrânea e em alguns produtos alimentares, no sal e no mel.
Estima-se que o plástico represente mais de 80% do lixo marinho.