Portugal está defronte uma mudança irreversível de paradigma e na forma como nos relacionamos com o Estado, esses exemplos estão patentes no emprego público, cada vez menos atrativo, na diminuição gradual da intervenção direta e indireta na Economia. Mas, esta alteração conduziu a outro tipo de problemas como: o êxodo do país da geração mais qualificada que Portugal já teve, agravando o problema do envelhecimento da população residente, até à própria sustentabilidade da segurança social e do estado providência.
Para que esta mudança de paradigma tenha sucesso é necessário uma iniciativa privada forte, com níveis de competitividade e competências internacionalmente concorrenciais, que conduza à criação de riqueza e criação de emprego, que permita sonhar com um futuro mais sustentável.
Neste momento apesar das incertezas oriundas do panorama internacional com a Grécia e o Euro, com a descida do preço do petróleo que leva a parar o crescimento económico de alguns países emergentes, com especial destaque para a Rússia e Brasil, ou para Angola e respetivo impacto nas empresas portugueses que encontraram lá uma alternativa ao mercado interno estagnado. Vive-se um momento de crucial importância que vai marcar a próxima década do país, com o lançamento de duas medidas estruturais:
Estamos pois perante oportunidades únicas que condicionarão de forma decisiva o panorama da Economia Nacional.