26 de Dezembro de 2022



81% dos profissionais de RH está em burn-out



Num novo estudo global, a Sage, líder de mercado em tecnologia de contabilidade, finanças, RH e payroll para PME, revela dados relevantes sobre a função de Recursos Humanos nas empresas. Por exemplo, 81% dos profissionais de RH está em burn-out e 62% considera até deixar o setor.

 



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A investigação demonstra a enorme escala do desafio que as equipas de RH enfrentam para convencer as organizações do poder da moderna função “People” (Pessoas). De facto, 92% dos executivos C-level acredita que o valor percebido dos RH é um desafio para a área.

Assim, este pode ser um momento crucial para o setor de RH se reformular – 73% dos líderes de RH e 85% dos executivos C-level afirmam que o termo “Recursos Humanos” está desatualizado. Para além disso, 91% dos líderes de RH diz que o campo de ação das suas funções mudou drasticamente nos últimos anos – e 96% dos C-level concorda.

Contudo, se para 86% dos líderes de RH o setor está a adaptar-se para se tornar mais rápido e ágil, a maioria dos executivos de topo (63%) ainda vê o papel dos RH como administrativo – e menos de metade (39%) dos líderes de RH acredita que os colaboradores entendem o que estes profissionais fazem.

“Os líderes de RH são muitas vezes os heróis desconhecidos de uma organização, mas nos últimos anos têm demonstrado, mais do que nunca, a sua influência, visibilidade, agilidade e impacto,” comenta Amanda Cusdin, Chief People Officer da Sage. 



“Considerando a escassez aguda de talento e os fenómenos da ‘grande demissão’ e do ‘quiet quitting’ que muitas organizações enfrentam, os seus líderes precisam de dar prioridade ao investimento em tecnologia e aumentar as qualificações das equipas de RH. O setor tem de adotar tecnologia que liberte os profissionais de RH das tarefas administrativas e os capacite para se focarem mais na estratégia, ajudando as empresas e os colaboradores a atingirem as suas metas de crescimento e desenvolvimento.”

O futuro dos RH

Enquanto 91% dos líderes de RH diz estar entusiasmado com o futuro da profissão, 83% concorda que não ter a tecnologia de RH certa é um desafio para o futuro. 

De facto, para 92% dos líderes da área, a quantidade de trabalho é uma barreira para o sucesso futuro – e, assim sendo, a tecnologia é a chave para gerir este desafio. 

Questionados sobre quais vão ser os principais desafios para os RH no próximo ano, os líderes de RH preveem que serão os orçamentos limitados (90%), a falta de recursos (89%) e a falta de apoio da equipa de liderança (83%) – para além da carga de trabalho. Destacaram ainda alguns fatores que consideram importantes para a profissão ser bem-sucedida: o aumento das capacidades de RH (42%), mais know-how tecnológico (40%) e um maior investimento em especialidades (37%) – por exemplo, profissionais especialistas em Diversidade & Inclusão.

Finalmente, no que concerne as principais prioridades de RH em 2023, os líderes de RH e os executivos C-level concordam que a gestão de talento deve estar no topo da lista. Igualdade, inclusão e diversidade e a saúde e bem-estar dos colaboradores também figuram em destaque para os líderes de RH.




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