HELDER BARBOSA
Licenciado em Gestão de Empresas e Mestre em Marketing
Gamificar a prática de liderança!
A Liderança é determinante para o sucesso das organizações, e para o bem estar coletivo e individual das pessoas. É um tema intemporal, recorrente, amplamente partilhado nas redes sociais, e replicado em livros e artigos.
ranscende a academia e o mundo dos negócios. Na verdade, a liderança contribui indelevelmente para a cultura das empresas atuais e futuras, influencia novos dirigentes, gestores e sociedades. Por isso, tanto se escreve, fala e se treina sobre este tema. Primeiro, porque é tema, é estratégico e está longe de estar resolvido.
Na verdade, as pessoas anseiam por uma liderança carismática, desde muito cedo. Na escola, na política, nos clubes, no trabalho, em todo o lado. Espera-se que as «10 leis da liderança», «os melhores líderes de todos os tempos», ou qualquer outro título sonante efetive o exercício de liderança, na prática.
Desenganem-se, porém, os(as) que pensam que a liderança está restrita apenas a Ceo’s, top managers ou senior managers. A liderança ‘não tem títulos’ (veja-se o extraordinário livro de Robin Sharma), atravessa estruturas e departamentos, idades e posições hierárquicas, influencia a estratégia, o ambiente organizacional e a performance das pessoas e organizações.
Por isso, é preciso praticar liderança todos os dias! Ou, tal como dizia o meu amigo Zé, é preciso ‘regularidade’.
E porque liderar é ‘servir’ (Dale Carnegie), o MoThiB Cards inspira-se em exemplos reais, credíveis, e em áreas díspares, como o ensino ou desporto, para aplicar à gestão. Mais, especificamente, à prática diária de Liderança de pessoas.
O MoThiB Cards compreende assim 4 dimensões, a saber:
i - Reconhecimento,
ii - Objetivos,
iii - Feedback, e
iv - Motivação, às quais acresce uma dimensão especial, ‘FUN’.
- Reconhecimento.
Reconheça as pessoas com frequência!
Tal como um carro precisa de energia para prosseguir, as pessoas precisam de reconhecimento, como ‘combustível’, para prosperar. As pessoas amam ser reconhecidas, inclusive os chefes.
Neste sentido, praticar reconhecimento é menos oneroso para as organizações do que contratar, indemnizar, formar, recomeçar de novo. Na verdade, as pessoas adoram sentir que a sua dedicação, trabalho e esforço são valorizados pela chefia, pelos pares, pela equipa e pela organização. E quanto maior, profunda e intensa for essa valorização, menor será a distância para atingir um patamar superior de bem estar e felicidade. Na prática, o reconhecimento deverá ser, tangível (i.e.,material) e intangível (i.e., emocional), respondendo, desse modo a um extenso rol de necessidades, desde as fisiológicas às de realização, que brilhantemente nos presenteou Maslow.
2. objetivos
Independentemente de o líder achar que as suas equipas sabem (ou terão de saber) qual é a estratégia e quais são os objetivos, na realidade, maioria das