REVISTA DIGITAL N.º 45 | MAIO 2024

26 de Maio de 2024





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Inteligência Artificial






START&GO - Revista nº 45| Maio 2024 | Coordenadora: Mónica Monteiro (monicamonteiro@startandgo.pt) | Participam neste número:  Adriana Gonçalves, Alexandra O'neil, Ana Neves, André Pinheiro, António Nogueira Da Costa, Carlos Brito, David Dias, Gonçalo Coelho De Carvalho, José Carlos Pereira, Luis Lobão, Manuela Ribeiro, Maria De Jesus Fonseca, Mário Castro Marques, Mónica Monteiro, Patricia Flores, Pedro Amendoeira, Rui Guedes, Vítor Briga



 NOTA  

 EDITORIAL 

 

Atualmente já ninguém pode negar a ascensão da Inteligência Artificial (IA) e que mesma está a redefinir a maneira como vivemos e trabalhamos. Essa transformação coloca gestores e empreendedores diante de um desafio: como equilibrar o uso da IA com as capacidades únicas dos seres humanos?

Empresas como Google, Amazon e Tesla estão na vanguarda desta tecnologia, mostrando que a adoção da IA pode levar a ganhos significativos em produtividade e inovação. Contudo, a IA não é apenas uma ferramenta tecnológica, representa uma mudança de paradigma na forma como as empresas operam. Com esses avanços, surge a pergunta: onde se encaixa a inteligência humana?

A verdade é que empatia, criatividade, julgamento ético e intuição são qualidades que as máquinas ainda não conseguem replicar. A capacidade humana de inspirar, liderar e inovar é o que impulsiona o verdadeiro progresso. Enquanto a IA pode lidar com tarefas repetitivas e análise de grandes volumes de dados, as habilidades humanas são essenciais para interpretar esses dados e tomar decisões estratégicas. Além disso, a inteligência emocional e social, características intrínsecas aos seres humanos, são cruciais para construir relacionamentos e liderar equipas com sucesso.

A vantagem competitiva reside na integração harmoniosa da inteligência artificial e humana. Para isso, é fundamental investir em formação contínua. Uma aposta significativa no desenvolvimento de capacidades para trabalhar com tecnologias emergentes e, ao mesmo tempo, desenvolver competências humanas que as máquinas não podem replicar. Empreendedores e gestores que conseguirem equilibrar essa equação estarão à frente na corrida pela inovação.

Assim, a questão "Inteligência Artificial e Inteligência Humana: E Agora?" não deve ser vista como um dilema, mas como uma oportunidade. Que essa nova era nos inspire a ser mais humanos na forma como usamos a tecnologia e mais tecnológicos na forma como expandimos nossa humanidade.

Poderá alguma vez a criação ser superior ao seu criador?

Mónica Monteiro





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