START&GO - Revista nº 47 | agosto 2025 | Coordenadora: Mónica Monteiro (monicamonteiro@startandgo.pt) | Participam neste número: Adriana Gonçalves, Ana Maria Sousa, André Pinheiro, António Nogueira da Costa, Carlos Brito, Carolina Monteverde, Graça Carvalho, José Carlos Pereira, Luís Lobão, Luís Ferreira, Manuela Ribeiro, Maria de Jesus Fonseca, Mónica Monteiro, Pedro Amendoeira, Rui Guedes, Sara Almeida

NOTA

EDITORIAL

Confesso que escolher a “ética” como tema para esta edição da Start & Go não foi fácil. Como mandam as boas normas, fiz uma consulta informal a alguns dos autores regulares e avaliei a sua adesão ao tema. A resposta foi praticamente unânime — tínhamos tema para mais uma edição. 😉

Mas, afinal, o que é a ética? Poderemos dizer que a ética são os princípios que regem as nossas vidas, quer seja em público ou em privado. São os princípios que levamos em conta quando tomamos uma decisão. Tomar decisões sempre foi uma das atividades mais cruciais dos seres humanos. As decisões éticas, no contexto empresarial, são particularmente relevantes, pois podem ter implicações significativas tanto para as organizações como para a sociedade.

Existem evidências de que os consumidores estão cada vez mais atentos às questões sociais e ao impacto das empresas nas pessoas e no ambiente. Estas preocupações refletem-se nas suas decisões de compra e investimento, influenciando diretamente os resultados financeiros das empresas. Assim, a ética deixou de ser um mero princípio moral para se transformar num verdadeiro fator estratégico.

As empresas que demonstram compromisso com a ética tendem a conquistar a confiança dos seus públicos, fidelizar clientes e atrair talento qualificado — fatores decisivos para o sucesso a longo prazo. Contudo, nem todas as organizações encaram o assunto desta forma. Para algumas, os códigos de conduta, as normas de responsabilidade social e as exigências ambientais são vistos como obstáculos à agilidade nos negócios, sobretudo em mercados altamente competitivos. A pressão por resultados rápidos pode levar à negligência de princípios éticos, em nome da rentabilidade. Escândalos corporativos, violações ambientais ou práticas laborais abusivas não só afetam a reputação das marcas, como podem resultar em perdas financeiras significativas e sanções legais.

E você, o que pensa sobre o assunto?

Com muitos e bons artigos para refletir e pensar, desejamos a todos boas leituras e umas excelentes férias!

Mónica Monteiro