Neste momento, inúmeras empresas encontram-se
a funcionar em teletrabalho, possibilitando aos seus colaboradores que
continuem a desempenhar as funções à distância; compras online com record de
vendas neste ultimo mês; supermercados e restaurantes com entregas em casa;
consultas por telefone e em videoconferência; reuniões de equipas em
plataformas de partilha de informação comum (Zoom, Teams, etc.); ginásios
virtuais; webinars e eventos online; estes são alguns dos exemplos do que se
têm observado neste período extraordinário.
Nunca como agora, as pessoas (de
todas as gerações) estiveram tão conectadas. Inúmeras pessoas que se recusavam
a fazer as suas compras de supermercado online vêem agora esta alternativa como
algo prático, cómodo e sem custos acrescidos; para poderem falar com os seus
filhos e netos, têm forçosamente que se conectar ao telemóvel ou ao computador.
E isto entrará na rotina de muitos, mesmo após o período da pandemia. O
comportamento do consumidor já estava a sofrer grandes alterações, mas sem
dúvida que agora assistiremos a muitas mais, e cada vez mais rápidas.
Ninguém tem dúvidas relativamente à dimensão das mudanças no quotidiano dos consumidores e consequentemente nos mercados e nos negócios.
A Inovação, que é frequentemente
menosprezada na corrida quotidiana dos negócios, aparece agora nas formas mais
diferentes e em todos os sectores da nossa sociedade, tornando-se essencial
para contornar esta situação o mais rapidamente possível, com o menor impacto
associado.
Por vezes, a mudança é tão vasta e perturbadora que é difícil
distinguir o desastre da oportunidade.
A última crise financeira de 2008
trouxe consigo o aparecimento de inúmeras empresas que hoje em dia são
referências mundiais (Whatsapp, Instagram, Airbnb, Uber, Dropbox, Netflix,
etc.), fruto da transformação sentida na altura e da necessidade de reinvenção.
Em
primeiro lugar, ter a infraestrutura tecnológica certa.
A
organização tem a tecnologia necessária ou acesso a ela?
Quem tem um portátil? Será que
aqueles que têm [portáteis] serão capazes de ligar para as suas organizações
facilmente? Será que têm o software que
precisam para poderem fazer o seu trabalho, de efetuarem teleconferências,
etc.? E os colaboradores que não têm portáteis ou dispositivos móveis? Como é
que se assegura que eles têm acesso
aos recursos
de que precisam para trabalhar? Os gestores diretos têm
de garantir
rapidamente que todos os funcionários têm acesso total à
informação que necessitam para o seu desempenho para que ninguém fique para
trás.
A tecnologia está
corretamente implementada?
A velocidade e profundidade das alterações no ambiente de trabalho das empresas exigem estruturas organizacionais resilientes e com capacidade de rápida adaptação às mudanças. Para essa resiliência e flexibilidade são fundamentais duas características:
Em segundo lugar, adotar urgentemente
uma estratégia para implementação das soluções digitais.
Curiosamente, todas as empresas referenciadas acima que resultaram da crise da 2008, pertencem ao “mundo digital”. O digital saltou para as nossas vidas já há algum tempo, mas nunca com tanta força como agora. E os “late adopters” são agora forçados a recorrerem às ferramentas digitais para poderem acompanhar o desenvolvimento dos seus mercados.
A implementação das novas soluções de automatização e de digitalização assegurarão a adaptação das organizações já que sem elas não haverá forma de interagir com plataformas de comunicação com clientes, baseadas em plataformas digitais cada vez mais com funcionalidades transacionais. A comunicação, negociação e contratualização de bens e serviços será totalmente baseada nas plataformas digitais. E sê-lo-á para todos os mercados, tanto os distantes como os locais.
A comunicação entre
a organização e os seus parceiros de negócio, clientes fornecedores e
prestadores de serviços será cada vez mais e muito rapidamente totalmente
assente no digital.
Mais - para além das soluções de comunicação com os parceiros, é hoje absolutamente imperativo criar condições para que a informação esteja acessível e passível de tratamento e processamento dentro de toda a organização. Na nova realidade, tal só é possível recorrendo também aqui às soluções digitais. Porque a nova realidade de trabalho interno exigirá a utilização das plataformas de comunicação e tratamento digital dos processos de trabalho. isso resulta não só na obtenção dos necessários aumentos de produtividade e eficiência como assegurará a imperativa ligação entre os processos de trabalho internos e a comunicação externa.
E isso tem
tudo a ver com a capacidade de rápida adaptação aos novos desafios
tecnológicos, porque mais que uma resposta contextual, importa ter uma resposta
para a nova realidade do novo quotidiano.
Esta nova realidade que
desponta da situação atual – tem uma resposta tecnológica - fator essencial
para a adaptação das empresas – e só as que estiverem adaptadas terão sucesso.
As mudanças, que já se vinham adivinhando e para as quais muitas empresas com a
visão estratégica correta se foram já adaptando, tomaram-se agora
características imperativas.
A boa noticia é que estas ferramentas já estão totalmente disponíveis. A sua adoção necessita apenas de uma correta estratégia e dos parceiros certos para a sua implementação para que o investimento efetuado seja o adequado a cada caso.