1 de Julho de 2020









TERESA RIBEIRO

Marketing & Costumer Relations Manager


Fotografias D.R.


RPA como chave para a produtividade das empresas no póscovid e lançamento Robot-as-a-Service


Há alguns meses falávamos, no mundo empresarial, em transformar e digitalizar as organizações no contexto das suas estratégias de internacionalização, de expansão, ou otimização de workflows.

 




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oje, fruto do impacto da pandemia nas organizações, o foco dos gestores voltou-se para a transfor­mação e adaptação para garantir a sobrevivência. Para se manterem competitivas as organi­zações procuram, mais que nunca, a longevidade das suas operações através do canal tecnológico e a atualização das suas ferramentas de forma rápida com ganhos imediatos.

A tecnologia RPA – robotic process automation – insere-se neste contexto. Provou já ser uma aposta ganha para as _________

empresas que buscam quick-wins e levar a sua empresa para o próximo patamar de produtividade. A aplicação de RPA veio mesmo para ficar e há vários motivos que sustentam esta premissa.

RPA é um tipo de software que imita a atividade de um ser humano na realização de uma tarefa dentro de um processo e que pode realizar tarefas repetitivas mais rapidamente, com precisão e incansavelmente.

Possibilita, portanto, a existência de colaboradores digitais que libertam os colaboradores humanos para a realização de tarefas que requerem a inteligência emocional, raciocínio e interação complexa com clientes ou fornecedores.



De entre as infindáveis utilizações da tecnologia RPA, destaque, no contexto da reabertura das organizações no pós-covid, para a capacidade de integrar sistemas diferentes entre si.


Muitos gestores aproveitaram a interrupção da sua normal atividade durante a pandemia para modernizar ferramentas e sistemas e deparam-se agora com o desafio da integração entre diferentes aplicações.

A integração entre sistemas normalmente é dispendiosa e de difícil execução e manutenção. As aplicações utilizadas pelos clientes, os navegadores Web utilizados ou as aplicações de sistemas legacy são difíceis de integrar com as tecnologias modernas que, entretanto, foram adquiridas pela organização. A utilização de RPA altera este cenário, executando a configuração de uma integração entre sistemas muito rapidamente por meio de interfaces de usuário (UI) e sem necessidade de escrever uma linha de código.


MAS QUAIS OS CUIDADOS A TER POR PARTE DE QUEM QUER UTILIZAR A TECNOLOGIA RPA?


Na bwd, onde há vários anos acompanhamos de perto a evolução da tecnologia RPA e contamos com várias implementações bem sucedidas, dizemos que que o RPA tira o robô do ser humano (conforme artigo de 2018 do nosso CEO, Adriano Ribeiro, para a Start & GO).

Por outro lado, e dado o conhecimento que acumulamos sobre _________


RPA, temos como princípio não subestimar a sua adoção (bem como a adoção de qualquer tecnologia de automação), já que o sucesso dela vai muito para além da mera aquisição da ferramenta. 


Aprendemos que o sucesso do produto final e dos resultados obtidos pela ação de um robô, com a exploração de todas as suas potencialidades, reside na qualidade e no know-how dos seus implementadores, que conjuntamente com os responsáveis pela empresa que do RPA vai usufruir, facilmente conseguem mapear os processos para os quais a automatização aporta maior valor por serem altamente padronizados. 


É só através deste trabalho conjunto que é possível que a organização abrace a utilização da RPA porque se tornam ainda mais óbvios os ganhos para toda a equipa e gera-se um entusiasmo generalizado. Um parceiro competente na implementação destas soluções que consegue entender todos os impactos que estas abarcam para a estrutura de TI, em total sintonia com as equipas e que garante que a solução de RPA desenhada está convenientemente inserida na estratégia global de TI é essencial.

No nosso último projeto de RPA, em grande parte, realizado durante o confinamento, em que automatizamos o tratamento de contas correntes dos clientes da MDS Group e aplicamos tecnologia RPA no cálculo de comissões e envio de relatórios associados a este processo, denotamos a importância de este se tratar de um cliente com uma forte cultura digital. Este fator foi um claro enabler do processo de adoção de RPA. 

Tornou possível a aceleração da identificação dos processos a robotizar a e adoção e aprendizagem por parte de quem usa a ferramenta.

Por outro lado, existe, claro, associada à adoção de RPA, a necessidade de repensar a organização para aproveitar os aumentos de capacidade decorrentes de uma automação de sucesso. Se bem gerido e liderado, o novo modus operandi trará resultados positivos para todos, com maior integração dos colaboradores no objetivo global da empresa e com equipas das várias áreas de negócio envolvidas na criação autónoma dos robôs para as tarefas que desejam automatizar, com a obtenção rápida de aumento da eficiência operacional. Tudo isto sem qualquer utilização de código.


Robot-as-service – um serviço que torna o RPA acessível a todas as empresas portuguesas


Existem várias empresas que querem ______


conhecer de perto esta tecnologia, experimentando-a e percebendo se é um match adequado com as suas estratégias. Para elas, a bwd criou o serviço de robot-as-a-service (RaaS), em tudo semelhante ao conceito software a service (SaaS) e que aporta ainda maior flexibilidade e escalabilidade à adoção de RPA.

Concluímos que uma cultura de automação com uma forte componente de colaboração humano-robô não é uma quimera para as empresas portuguesas, pequenas, médias ou grandes. É uma realidade e está agora acessível e disponível para todos.



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