29 de Maio de 2024






Gonçalo Coelho de Carvalho

Consultor em Estratégia de Negócios


APROFUNDAR, REFORÇAR E COLABORAR



INOVAÇÃO E ÉTICA NA ERA DA APRENDIZAGEM AUTOMÁTICA




Na vanguarda da inovação empresarial, a convergência entre a Aprendizagem Automática (Machine Learning) e o conceito de Inovação Aberta (Open Innovation) introduzido pelo visionário Henry Chesbrough, um académico americano reconhecido como o pai desta inovação colaborativa, mostra que este modelo revolucionário sugere que as empresas devem alavancar fluxos de conhecimento externos e internos para acelerar a inovação e ampliar os mercados para a aplicação dessa vanguarda. A simbiose entre a evolução tecnológica da aprendizagem automática e da Inovação Aberta abre caminhos promissores para empresas que procuram inovar e prosperar na era digital e isso está a redefinir o panorama competitivo das empresas.

A aprendizagem automática, um ramo da inteligência artificial, permite que as máquinas aprendam a partir de dados e melhorem as suas prestações sem serem explicitamente programadas para cada tarefa.






Esta sinergia promete não só revolucionar a maneira como as empresas operam, mas também desafia os líderes empresariais a repensar a estratégia e a abraçar um futuro colaborativo. Como podem as empresas da nova economia alavancar estas tecnologias para fomentar a inovação e manterem-se à frente da concorrência?

A Aprendizagem Profunda (Deep Learning) explora redes neurais profundas para analisar grandes volumes de dados, permitindo avanços significativos em áreas como reconhecimento de voz e imagem. Imagine-se os insights que poderiam ser desbloqueados ao aplicar esta tecnologia nos dados das empresas. Como poderiam as empresas transformar esses insights em ações concretas para melhorar a experiência do cliente?

Por outro lado, a Aprendizagem por Reforço (Reinforcement Learning) treina modelos para tomar decisões, fornecendo-lhes feedback em forma de recompensas ou penalidades. Esta metodologia é ideal para otimizar processos e estratégias em tempo real. Portanto, onde poderia este modelo de aprendizagem fazer a maior diferença nas operações empresariais?

E a Aprendizagem Colaborativa (Federated Learning) que promove a privacidade e a segurança dos dados ao permitir que o treino de modelos ocorra diretamente nos dispositivos dos utilizadores, questiona como podem as empresas inovar mantendo a confiança dos seus clientes através desta abordagem.

Realmente, a Inovação Aberta desafia o modelo tradicional de I&D (Investigação e Desenvolvimento), promovendo a colaboração entre indústrias, academias e startups. Este ecossistema de inovação é alimentado pela partilha de conhecimento, de capacidades e de recursos. As empresas estarão já preparadas para colaborar e partilhar conhecimento, capacidades e até recursos? Como pode esta abertura transformar na prática as suas capacidades para inovar?

No entanto, este desígnio inovador traz consigo desafios éticos e regulatórios. Então, como os líderes empresariais planeiam abordar estas questões para garantir que as suas empresas não só prosperam tecnicamente, mas também se mantenham fiéis a valores éticos e responsáveis?

Este convite à reflexão é uma chamada de atenção para que os líderes empresariais, considerem as vastas possibilidades que a Aprendizagem Automática e a Inovação Aberta oferecem. Além de ponderar sobre o impacto social e ético das suas decisões, é crucial reconhecer que estamos na Age of Machine Learning, um período definido pelo potencial ilimitado da inteligência artificial para transformar indústrias e sociedades. No cerne desta revolução tecnológica, reside uma oportunidade de moldar um futuro que beneficie não só as empresas, mas também a sociedade em geral.



Como irão as empresas conseguir contribuir para esse futuro?




MACHINE LEARNING

Relacionadas


Newsletter Start&Go