Se uma empresa é rentável e com uma tesouraria confortável, pode dar-se o caso de não ser necessária uma redução de custos. Mas, mesmo não sendo necessária, não será importante?
Com este cenário, a filosofia de gestão é evitar aumento de custos, em vez de redução de custos. O problema desta lógica é que, além de perder oportunidades de melhoria de resultados, você pode estar a permitir que negócios dispendiosos apareçam e cresçam dentro da sua empresa. Os vários compradores internos compram o que querem, quando querem, e não se preocupam com o custo. Porquê? Nós não precisamos de cortar custos!
Na maioria das vezes, outras iniciativas, tais como desenvolvimento do esforço de vendas ou campanhas de marketing, têm prioridade sobre a redução de custos. Esta realidade leva a que os funcionários vejam a redução de custos como uma série de projetos ad-hoc, a desenvolver de vez em quando.
Enquanto o crescimento das vendas dá um “impulso”, muitas vezes momentâneo, a redução de custos “alimenta” de forma sustentada a linha de resultados da empresa. Normalmente não há sentido de urgência para reduzir custos quando as vendas estão em crescimento e os lucros são fortes. Mas se esperar até as receitas começarem a desacelerar e os lucros a diminuírem, então poderá ser tarde.
Faça da redução de custos um componente do ADN da sua
empresa e os funcionários serão menos propensos a resistir a ela. Devem ser
definidas metas e critérios claros de redução de custos, fornecer recursos
suficientes para implementar as poupanças e medir os resultados frequentemente.
Os fornecedores estão a tornar-se mais eficazes e a melhorar tecnologias, por
isso as oportunidades de reduzir os custos de fazer negócio com eles existem e
devem ser aproveitadas.