Para a Adriana do passado, isto era assustador e era capaz de arranjar uma desculpa e dizer simplesmente que não, porque era o mais fácil.
O problema no mais fácil e confortável é que não nos desafiamos, não evoluímos, não crescemos.
Estar em destaque e ser percebida pelos outros nunca foi confortável para mim. Mas, aprendi a desafiar-me, assim como os meus professores me desafiavam sem entenderem que o estavam a fazer.
Quando começamos a desenvolver a nossa marca pessoal através do digital é normal sentir medo. Medo do que vão dizer ou pensar sobre nós, medo de nos expormos demasiado. Medo até dos resultados que podemos vir a alcançar. Medo de não sermos merecedores.
No fundo queremos “agradar”, ter feedback e comentários positivos e é sempre difícil lidar com as críticas. E acredita, conheço profissionais incríveis que ainda não se posicionaram na internet porque têm medo de serem criticados.
Mas, sabes quando é que eu consegui lidar com esse receio?
Quando deixei de olhar apenas para mim. Apenas para o que eu sentia. Deixei o meu ego de lado e foquei-me em ajudar e encorajar outras pessoas.
Por mais que tu queiras ou tentes, tu nunca vais conseguir agradar a toda a gente. Simplesmente não é possível. Somos únicos e diferentes. Vamos conectar mais com umas pessoas do que com outras e está tudo bem.
Sinceramente, também não queres conectar ou vender os teus serviços para todo o tipo de pessoas. Certo?
Hoje os meus conteúdos podem ter parte da minha história, podem transmitir os meus pensamentos, mas têm sempre um objetivo comum que é comunicar para o outro. O foco não sou eu, és tu.
Tudo o que partilho nas minhas redes sociais tem um objetivo e responde a três perguntas: o que eu quero que o meu leitor SAIBA, SINTA e FAÇA.
E é nisto que deves focar e pensar quando estás a escrever os teus conteúdos no digital. Desenvolver autoridade no digital não é confortável e sim, é necessário ter coragem.
Mas, acredita, não existe nada melhor do que partilhar a tua mensagem com o mundo, contribuir e ser reconhecido por isso.
Convido-te a entrar também neste processo de pelo menos tentar, de treinar, de te aventurares um pouco mais, estar em movimento, conhecer mais sobre ti, desenvolver a tua marca.
Atualmente sei que a culpa não era do meu nome, mas de como eu me sentia e lidava com os momentos e situações. Hoje assumo com orgulho o meu nome. Não me importo que as minhas clientes ou os meus seguidores me assumam como Número 1 no meu mercado e continuo nesta jornada de desenvolver a minha marca pessoal com confiança e coragem.
Chamo-me Adriana Gonçalves e agora, adoro o meu nome.